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Cinco regiões, cinco experiências de gestão

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Cinco regiões, cinco experiências de gestão

Lidar com os desafios da gestão escolar não é tarefa fácil e exige competências de diferentes níveis. No entanto, segundo a diretora do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado – CEDHAP, Heloísa Lück, o mais importante para o bom exercício da gestão escolar é o desenvolvimento da “ótica da gestão”, pautada pela ideia de que o ser humano promove mudanças pelo uso que faz dos recursos e condições disponíveis. “Esta ótica exige que se tenha uma visão de conjunto da problemática educacional e que se atue de modo a estabelecer a articulação entre os elementos que nela interagem, tendo a ação humana como centro promotor de mudanças”, diz.

Segundo Heloísa, o gestor deve reunir competências técnicas, humanas e políticas. “As competências técnicas dizem respeito aos fundamentos e procedimentos específicos de gestão e de educação; as humanas abordam a capacidade de trabalhar com pessoas; e as políticas estão associadas ao compartilhamento do poder e capacidade de influenciar, de maneira positiva, o desenvolvimento de pessoas, individualmente e coletivamente”.

Para desenvolver tais competências, o profissional pode lançar mão de cursos de formação complementares, que lhe darão habilidade e consistência para solucionar questões e propor novas ideias. De acordo a diretora do CEDHAP, o estudo contínuo é o grande aliado da experiência, conquistada no dia a dia, à frente de uma instituição de ensino. “Nunca se tem competências plenas para o exercício profissional sobre questões tão complexas e dinâmicas como a educação e sua gestão. O desenvolvimento deve ocorrer em cursos de formação inicial e contínua, assim como na prática. Cabe lembrar que grande parte dos cursos ofertados são mais centrados na familiaridade de textos e no que pensam os seus autores, do que na prática da gestão e como as ideias se integram a ela. Por outro lado, comumente, os profissionais deixam de adotar uma perspectiva e orientação de aproveitamento de sua experiência de trabalho para aprender e desenvolver conscientemente competências de gestão”, afirma.

Para conhecer um pouco do trabalho diário do gestor escolar, em prol de uma educação de qualidade, o Blog Educação conversou com cinco gestoras de regiões diferentes do Brasil. Conheça, a seguir, as experiências dessas profissionais que estão à frente de escolas públicas brasileiras.

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1. Acreditar e agir

Joselene Rodrigues de Magalhães acumula experiências como gestora há 10 anos. À frente da Escola Municipal Maria Cecília Vasconcelos Ribeiro, em Barcarena (PA), ela conta que o repertório adquirido na carreira é essencial para a solução dos principais desafios, que surgem diariamente.

“A experiência que adquiri com o tempo proporcionou ganhos muito positivos para a escola. Isso faz toda a diferença no meu trabalho como gestora”, diz.

Desde 2009, Joselene tem como meta melhorar o Índice de Desenvolvimento em Educação Básica – Ideb de sua escola. Quando assumiu a gestão, a nota geral da instituição era 4,0. No último Ideb, a escola teve nota 4,6 e recebeu prêmios da Secretaria Municipal de Educação por se destacar como a escola de nota mais alta do município. O segredo, segundo ela, é acreditar na qualidade do ensino público. “Apesar de todas as dificuldades que nós enfrentamos, eu acredito muito na qualidade do ensino público brasileiro. Quero, de uma vez por todas, quebrar o tabu de que a educação é ruim. Uma boa gestão consegue resultados surpreendentes”, conclui.

2. Gestão democrática

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Região: Nordeste
Gestor: Maria Valéria Bastos

Maria Valéria Bastos, da Escola Municipal Amaro Alexandrino, de Paulista (PE), acredita que o gestor ideal deve somar conhecimentos pedagógicos a uma boa administração. Mas, para ela, o principal ponto para conquistar projetos bem-sucedidos é saber ouvir e reunir as experiências e ideias de todos os funcionários da escola. “A gestão não anda sem a parte administrativa. Tem que haver equilíbrio. E, claro, precisa existir uma forte parceria entre todos os funcionários da escola em prol da educação”, afirma.

Ao mesmo tempo em que ouve e estimula sua equipe, a gestora se preocupa em mostrar aos alunos que a experiência da aprendizagem pode ser efetiva e prazerosa. Para isso, adota como norte de sua gestão o estímulo à leitura. “Temos que garantir que o aluno goste de estar na escola, goste de estudar e de ler. Por isso, estimulo os professores a lerem para os alunos, desde o primeiro ano. Também incentivamos a leitura por meio da biblioteca, o que tem dado muito certo”, conta.

3. Superando desafios

Região: Centro-Oeste
Gestor: Débora de Araújo Pereira

A gestora Débora de Araújo Pereira, da Escola Estadual Eduardo Batista Amorim, de Ribas do Rio Pardo (MS), responde pelo cargo há mais de um ano e sente falta de conhecimentos da área administrativa. “Antes de assumir o cargo de gestora, fui professora. Então, a parte pedagógica acaba sendo mais fácil. Mas, a administração ainda é algo complicado”, explica.

Para suprir o trabalho administrativo, Débora busca conhecimento e aprende muito com a prática. “Se você nunca teve contato com a parte administrativa, complica bastante entender tudo na prática. Mas, estou conseguindo gerir a escola – errando bastante, mas dando conta do recado. Agora, está mais simples”, afirma. A gestora comenta que, apesar das dificuldades, encontra nos estudos uma maneira de melhorar a educação das crianças. “Vivo estudando assuntos que não são diretamente ligados à minha formação para conseguir me aprimorar como gestora”.

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4. Cuidado e criatividade como estratégias

Para Margareth Rodrigues, diretora da Escola Municipal Professor Faustino Cesarino Barreto, de Capão Bonito (SP), o papel do gestor é preparar o aluno para a vida. Por isso, sua atuação tem como foco o estudante. A partir desta proposta, ela conta que uma das dificuldades que encontrou em seu percurso como gestora foi a inserção da família na escola. “Por se localizar na zona rural, o município é muito grande em extensão territorial, o que significa que temos bairros muito afastados da escola. No início, quando fazíamos reuniões de pais, ninguém aparecia. Por isso, a equipe de gestão resolveu se deslocar para os bairros para fazer as reuniões lá”, diz.

Conforme as questões surgem, a gestora usa a criatividade como estratégia para solucioná-las. Para aproximar a família da escola e combater a evasão escolar, um sério problema da instituição, a equipe de Margareth decidiu enviar mensagens para os celulares dos pais dos alunos. “Quando o aluno falta, mandamos uma mensagem para os celulares de seus pais comunicando a ausência. Todos os dias, fazemos um levantamento dos faltantes e enviamos o SMS”, explica.

 

05. Apoio à gestão


Região: Sul
Gestor: Gilsiara Dutra

O apoio da Secretaria Municipal de Educação faz toda a diferença para a gestão da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Darcy Ribeiro, de Capão do Leão (RS). A diretora Gilsiara Dutra conta que a parceria lhe dá maior segurança para gerir a escola e implementar atividades paralelas, como a horta orgânica, que funciona como um dos instrumentos para o desenvolvimento dos alunos da educação básica. “Nós temos, na escola, uma horta orgânica cultivada pelos alunos do quinto ano. Os alimentos recolhidos servem como merenda escolar e algumas crianças chegam também a levar para casa”, conta.

Outro projeto que merece destaque é o de incentivo à leitura na escola, que inclui a implantação de uma biblioteca para ampliar o acesso ao livro, recurso utilizado para uma alfabetização plena. “Nós emprestamos os livros para os alunos, mas também incentivamos a leitura no ambiente escolar. Um professor passa nas salas, semanalmente, e conta histórias diferentes. O resultado é uma alfabetização mais rica e eficaz”, afirma.

Por Luana Costa / Blog Educação

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