A gestão escolar determinada, segundo os princípios da autonomia escolar como exercício da responsabilidade social que a escola assume, assenta-se sobre o desenvolvimento da capacidade da escola de se autoavaliar e de assumir iniciativas e ações voltadas para a melhoria de seus processos e resultados, objetivamente orientada. Essa avaliação detecta indícios do que não funciona e precisa ser reforçado e melhorado e do que não funciona ou apresenta limitações e precisa ser modificado ou substituído. A prática da autoavaliação pela escola se torna imprescindível, considerando-se que qualquer decisão sobre mudanças só se torna efetiva quando fundamentada no conhecimento objetivo das condições que caracterizam e sustentam as situações a serem mudadas e os efeitos que as mesmas promovem. A avaliação é a melhor estratégia para induzir o aprimoramento dos processos de planejamento educacional, de gestão da sua implementação, orientação da capacitação profissional em serviço e da melhoria da qualidade do ensino que deve ocorrer no estabelecimento de ensino. Isso posto, conclui-se que a competência da escola somente se desenvolve a partir de um processo contínuo de autoavaliação e reformulação de seu trabalho baseada em percepção crítica do mesmo.

O trabalho apresentado neste livro destaca  e analisa que a prestação de contas à comunidade do esforço de melhoria da escola somente pode ser feita a partir da prática de avaliação institucional. Que o processo de avaliação institucional consiste na base para a promoção do desenvolvimento da credibilidade interna e externa na escola.